A população não quer mais ser sufocada, e corre atrás de seus direitos. Países como Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Bahrein, Iêmen e Irã sofrem com manifestações contra seus governantes.
Na Argélia, jovens protestaram contra falhas no governo, mas apesar das promessas feitas pelo regime de levantar o estado de emergência e de tomar medidas para responder às reclamações dos argelinos, a oposição promete mais protestos.
Na Tunísia, em janeiro, protestos levaram à queda do ditador Zine el Abinide Ben Ali e estimularam protestos em outros países do Oriente Médio. Um governo assumiu o poder, e desde então a estabilidade vem retornando ao país aos poucos, embora ainda ocorram incidentes e protestos.
Na Líbia, protestos contra o presidente que está há 42 anos no poder, Muramar el Gaddafi, ocorrem em diversas cidades, deixando centenas de mortos. No dia 18 de fevereiro, o líder participou de uma carreata na tentativa de atrair mais apoio.
No Egito, após 18 dias de violentos protestos, o ditador Hosni Mubarak renunciou ao poder, e esse anúncio foi feito pela TV. Os egípcios comemoraram na praça Tahrir(Cairo), e uma semana depois, voltaram a se reunir para comemorar o ''Dia da Vitória''.
Em Bahrein, os protestos são liderados pela maioria xiita, que diz sofrer discriminação pelo governo, composto por uma dinastia sunita, além de protestarem contra dificuldades econômicas e a falta de liberdade. Novos confrontos ocorreram na semana passada, provocando mais mortes.
No Iêmen, inspirados pelas revoltas na Tunísia e Egito, que conseguiram a derrubada de seus ditadores, os manifestantes organizaram passeatas para exigir a saída de Ali Abdala Saleh, que está no governo há 21 anos. Os protestantes entraram em confronto com partidários do presidente, e 3 pessoas foram mortas.
No Irã, foi feita uma manifestação, por líderes oposicionistas, para mostrar apoio ao Egito e Tunísia, o que se transformou numa demonstração de descontentamento contra o regime de Mahmoud Ahmadinejad.
Entre todos esses protestos, muitas pessoas foram mortas, ou tiveram que fugir de seus países, até repórteres foram agredidos. A população pode lutar para ter seus direitos e um país livre, desde que respeite os direitos dos outros também.
Só haverá o fim da opressão, quando o regime opressor mudar, para que exista liberdade de expressão e igualdade entre os povos.
Texto solicitado pela Profª. Mariza.
Produzido por Ana Lídia e Pamela
O texto é apropriadíssimo para o momento que estamos vivendo. Ponturam e ganham beijos
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